29 de mar. de 2007

Saiu!

15 de fevereiro de 2007. Eu e a Lá fomos ao escritório do Dr. Roberto (advogado que cuidava do caso do nosso apê) para efetuarmos os pagamentos que faltavam para quitar o apartamento (havíamos dado o sinal 30 dias antes, na assinatura do termo de compromisso de compra e venda).

Fechado o negócio, com o DOCs devidamente feitos e conferidos, fomos ao McDonald's comemorar. Sim, comemoração digna de quem havia assumido a maior dívida da vida (hahaha).

Bom, ficamos muito agradecidos a Deus por tudo ter caminhado, até ali, com a ajuda e benção Dele. Só faltava aguardar mais 30 dias para termos em mãos a nossa escritura.

Pois bem, ontem ela SAIU! Na terca-feira, prá sem mais preciso. Ontem ela chegou nas minhas mãos (Fê).

Meu pai ontem comentou que é um privilégio antes dos 25 anos termos uma escritura em nosso nome de um apartamento como o nosso (ele se esqueceu da dívida, mas até aí tudo bem, a alegria supera este fato).

Além do mais, se pensarmos em dívidas, é quase impossível darmos grandes passos, com tão pouca idade (nem tão pouca assim), sem assumirmos uma dívida, sem assumirmos certo grau de resposabilidade, sem darmos nosso nome (único bem que temos) como garantia. Foi assim com meu primeiro carro (somado a um presente dado por meus pais) e pq seria diferente com o primeiro apê? Não foi. Assumimos a bronca e temos tudo do nosso lado!

28 de mar. de 2007

1a. Reunião como proprietário

Ontem rolou uma reunião entre os condôminos.

Entre os assuntos da reunião estava a eleição do novo síndico do prédio.

O síndico atual, Sr. Luis, mto gente boa, fez um excelente trabalho durante seus 3 anos de “mandato”: tirou uma dívida absurda que o condomínio tinha, propôs diversas melhorias que entre outros resultados, baixou o valor do condomínio para menos da metade do início de seu mandato.

Bom, estas, além de outras propostas, certamente contribuíram para que ninguém se lançasse como canditato, ficasse receoso em tentar apresentar um trabalho mais eficaz do que o Sr. Luis. Desde o início do ano, com o término do mandato, a administradora do condomínio busca quorum suficiente para eleger uma nova pessoa.

E ontem, eu (Fê) participei da primeira reunião desde que compramos. Foi meio estranho no começo, pois eu só conhecia o Sr. Luis e o Luciano que é um “futuro-ex morador” (ele vai mudar de prédio mas sua mãe continuará no apartamento). Porém, logo de cara percebi que os 12 presentes (o prédio tem 27 unidades, mas os 12 não representavam 12 unidades, pois muitos foram acompanhados de suas esposas etc…) eram os poucos que se interessavam pelos assuntos do condomínio e fariam algum esforço para resolver algumas questões pendentes e olhe lá!

Como estou sedento por morar lá (nem preciso dizer que a Lá tbm, né?) queria passar esta empolgação prá todos, mas era minha primeira reunião e eu conhecia apenas 2 pessoas!

Depois de iniciada a reunião, o Rodrigo (recém-chegado proprietário) se dispôs a ser sub-síndico (como eu havia dito, ninguém queria colocar o seu na reta…), mas senti que, como eu e a Lá, ele e sua esposa estavam dispostos para mudar aquela situação e, quem sabe, a mente dos presentes.

Respirei fundo e tomei a palavra. Comecei apresentando a mim e a Lá como os novos “futuros-moradores” do apartamento 21 e dentro deste contexto soltei o verbo.

Ah, não é! Prá ser sincero, é muita sacanagem o jogo de empurra-empurra que estava sendo feito com o posto de síndico do prédio. Poxa, acho que 90% dos moradores são os proprietários e têm o maior interesse em manter ou melhorar as condições do prédio. É a nossa casa. Casa de pelo menos 100 pessoas que decidiram, ou melhor, escolheram o número 173 da rua Feliciano Bicudo como local de sua residência.

Me coloquei à inteira disposição do síndico-eleito (ao final o Rodrigo pegou a faixa) para ajudá-lo no que for preciso. Claro que deixei claro que o momento que vivo com a Lá (definições da festa e cerimônia do casório, gerenciamento da reforma, correria atrás de materiais, contas, dívidas, trabaho de conclusão da Lá, trabalho etc) não poderia estar tão presente (até mesmo pelo simples fato de não estarmos lá todos os dias como os outros já moradores).

Em resumo, acho que foi uma boa reunião, por ter sido a minha primeira, acho que não me saí tão mal e sinto que as pessoas puderam ver que podem contar com os “futuros-moradores” do 21.

É isso aí, boa sorte pro Rodrigo…

P.S: essa reunião me fez recordar das reuniões que meu pai proporcionou quando morávamos no IPESP há muito tempo atrás. Algo me dizia prá me manter longe daquela trupe. Por que será? (hahahaha)

24 de mar. de 2007

Andamento da Obra...




Sim, a caçamba chegou na própria quinta. Passei lá sexta de manhã e os pedreiros já estavam enchendo-a com os tacos. Os entulhos dentro do apê tudo como as fotos mostram. Não precisa dizer mais nada: bagunça.



23 de mar. de 2007

Um lugar para chamar de seu...



Quando somos crianças nosso desejo é o de ter brinquedos só nossos, quando jovens um quarto e talvez uma TV, crescemos mais um pouco e um carro vira nosso maior desejo, mas você só consegue entender a grandeza do SEU quando encontra SEU lugar, aquele lugar para chamar de SEU.
A sensação de estar em casa mesmo quando os azulejos estejam caindo, os tacos destruídos e sem lugar para sentar, ficar ali, admirando as paredes descascadas, a janela quebrada, o silêncio.
Sabendo que é ali o lugar que você sonhou um dia estar com a pessoa que ama ao lado, onde você decide se as paredes serão roxas ou azuis, e os modelos dos azulejos.
“Nosso apê” é a conquista desse sonho, dos dinheiros economizados, dos passeios de busão, das baladas que não fomos, dos mistos-quentes (deliciosos) no lugar dos jantares, das roupas velhas e sapatos furados, que no fim, nem fizeram tanta falta por termos a certeza que era tudo por algo maior, e é.
Nosso apê, nosso amor, nosso lugar, nosso lar...


22 de mar. de 2007



Olha nós na sala...

Caçamba – Vc vai precisar disto um dia!

Desde terça que não vamos no apê.

Estamos morrendo de vontade prá ver como está a obra. Sem armários, sem tacos, sem azulejos…esperamos que deixem as paredes, rs.

Ontem o Valdeci ligou pra mim (Fê). Ah, não introduzi o Valdeci prá vcs: sua missão é simples, destruir. Depois, claro, recontruir e dar a nossa cara ao apê.

Pois bem, ontem à noite ele me ligou: “Felipe, preciso de uma caçamba”. “Quê?”. “Sim, a caçamba prá descarregarmos o entulho”.

Sempre vejo caçambas espalhadas pela cidade, ocupando lugar das vagas dos carros, próximas às calçadas. Nunca pensei que um dia precisaria de uma prá mim.

Graças a Deus temos o Google. Grande amigo…sempre me ajuda nas horas do desespero. Enquanto meu pai puxava a lista telefônica (lista o quê? – rs), chamei meu “brother” e em dois palitos estava no site da prefeitura.

O ideal é contratar o serviço de caçamba de um prestador que esteja cadastrado na prefeitura. Fazer com clandestinos pode acarretar multas para o contratante (no caso eu e a Lá), além de outras dores de cabeça que podem atormentar.

Hoje no final da tarde chega a caçamba. O preço é por 5 dias. Calma, Valdeci!

Ah, para que tá em Sampa e também precisa da caçamba, o site é esse: http://portal.prefeitura.sp.gov.br/secretarias/servicoseobras/residuos_solidos/0006 (dá prá fazer download de uma tabela com os fornecedores cadastrados!)

“Pratododia”

Achei legal postar aqui o motivo do nome do nosso Blog (“de grão em grão”).

Há pouco menos de 1 ano nossos amigos Bruno e Fabi nos apresentaram ao TEATRO MÁGICO (www.oteatromagico.mus.br).

É uma trupe que mistura música, poesia, teatro, enfim, tudo, com muita criatividade e originalidade. Letras simples, sobre coisas do dia-a-dia, amor etc.

Como eu e a Lá adoramos uma trilha sonora, de cara inserimos algumas músicas do TM no nosso repertório.

Uma dela é o “Pratododia”.

Prá mim, essa junção de palavras tem dois significados:

1) Prato do dia: é aquilo que vc serve à mesa. O básico para a sua subsistência. Como o arroz e feijão, ou o feijão com arroz. Na vida precisamos do básico, na minha opinião, fé, amor, respeito, ética etc…Num relacionamento isto não é diferente. Além disso, um prato básico no namoro e noivado entre eu e a Lá é o diálogo.

2) Prá todo dia: é o que queremos “para todos os dias” da nossa vida. Paz, saúde, amor, amigos! Queremos um ao outro “prá todo dia”. Para isso deve-se estar atento aos detalhes, afinal, eles fazem a grande diferença.

Sem mais delongas, segue a letra da música-tema do título do nosso Blog:

Pratododia (o teatro mágico)

Como arroz e feijão
É feita de grão e grão
Nossa felicidade
Como arroz e feijão
A perfeita combinação
Soma de duas metades

Como feijão e arroz
Que só se encontram depois
De abandonar a embalagem
Mas como entender que os dois
Por serem feijão e arroz
Se encontram só de passagem

Me jogo da panela
Pra nela eu me perder
Me sirvo a vontade
Que vontade de te ver

O dia do prato chegou
É quando eu encontro você
Nem me lembro o que foi diferente
Mas assim como veio, acabou
E quando eu penso em você
Choro café e você chora leite

Choro café e você chora leite

Cadê os Tacos?

Passamos no apê no final do dia, depois do trabalho e qual não foi nossa surpresa ao depararnos com o apê completamente depenado!

Em um único dia, o pedreiro cuja missão é rapar os pisos e azulejos tirou TODOS os tacos. O apê inteiro tinha tacos (corredor de entrada, salas, quarto casal e quarto de visital).

Chegamos lá e estava tudo empilhado no chão, mó bagunça.

Os armários estavam desmontados na cozinha. Ah, o Mariano é fogo (esquecemos de avisar), pois disse que ia desmontar os armários na segunda e retirá-los na terça. Pois é, ele não apareceu. Ligou na própria terça no final da tarde para dizer que não conseguiu o carreto e que ia na quarta sem falta.

Prá ajudar o Fê foi pegar a cuba da pia da cozinha e quando retirou o cifão um fedor horrendo infestou o apartamento inteiro. Puta idéia de jerico.

Desmontagem

Segunda-feira (19/03) o Mariano (grande Mariano), marceneiro, foi lá no apê começar a desmonontagem dos armários.

Prá quem não sabe (ou não recebeu a notícia), compramos um apê no Jardim SP (Zona Norte de SP – próximo à estação de metrô Jardim SP – vejam fotos no http://br.pg.photos.yahoo.com/ph/fe_la2007/album?.dir=/f038re2&.src=ph&.tok=phCUGZGBSWwnprTH). O apê está recheado de armários (cozinha e quarto de casal), porém resolvemos dar um tapa neles, pois estavam meio acabados, sujos, precisando de uma reforma.

Para esta missão, contratamos o Mariano. O cara é praticamente da família da Laís. Fez os armários da família inteira (já deve estar na 10a. geração – hahaha) e ficou tão feliz quando ligamos prá fechar com ele que parecia que éramos da mesma família.

Assim é mais tranquilo, conhecemos e confiamos nele.

Amanhã (terça, 20/03) começará o quebra-quebra…Estamos ansiosos.

2007 promete!!!

Pq 2007 promete? Bem, pelo menos prá mim e prá Lá, 2007 está sendo o ano mais importante das nossas vidas.

A questão é simples e direta: vamos juntar nossos CDs, reunir nossas escovas de dentes. Em resumo: casar!

Se isto parece pouco, não parece para nós, que ainda não temos experiência quando o assunto entra no campo matrimonial.

Estamos felizes! Muito felizes com esta decisão. Afinal foram, até aqui, quase 7 anos e meio de enrolação…rs

Estamos tão felizes que usaremos este espaço para dividir com a galera as aventuras que nos esperam no decorrer deste percurso.

Postaremos fotos, desabafos, idéias, dicas e depoimentos sobre o andar da carruagem.

“Entre e sintaxe à vontade”